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Após ataques, Americana discute novas ações de segurança nas escolas

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Prefeitura estuda um plano para prevenir atentados e debateu o assunto nesta segunda, de acordo com o prefeito Chico Sardelli

11 de abril de 2023

Os recentes ataques em escolas registrados no País fizeram a Prefeitura de Americana discutir a adoção de novas medidas de segurança nas unidades escolares do município, segundo o prefeito Chico Sardelli (PV).

De acordo com ele, a Secretaria de Educação, a Gama (Guarda Municipal de Americana) e o vice-prefeito Odir Demarchi (PL) debateram o assunto numa reunião que durou de duas a três horas, nesta segunda-feira.

“Nossos olhos estão voltados para o tema nesse momento”, afirmou o prefeito nesta segunda, durante participação no programa Liberal no Ar, da Rádio Clube (AM 580).

Chico apontou que o foco, agora, é elaborar um plano de prevenção. “Nós precisaríamos fazer um plano, e é isso que estamos estudando, na questão da prevenção, para antes que o indivíduo chegue. Então, tem trabalhos de psicólogo e tantas outras coisas que, a qualquer momento, devemos anunciar”, declarou.

O Executivo pretende elaborar ações em conjunto com a Polícia Militar, de forma a atender, inclusive, a rede estadual. “Estamos prontos para uma parceria para poder construir uma segurança efetiva para as nossas crianças e para o cidadão e cidadã americanense”, disse.

Chico também apontou que tem trabalhado para Americana ser uma das cidades beneficiadas por um repasse de R$ 150 milhões anunciado pelo governo federal na semana passada. O recurso tem como objetivo reforçar o trabalho realizado pelas polícias militares e guardas municipais.

Na Câmara Municipal, os vereadores Juninho Dias (MDB) e Nathália Camargo (Avante) propõem a realização de uma audiência pública sobre políticas voltadas para a segurança nas escolas. A proposta ainda será votada pelo Legislativo. Se aprovado, o encontro ocorrerá em 3 de maio, às 19h, no plenário da Casa.

No mês passado, mesmo antes dessa onda de ataques, a prefeitura havia anunciado a instalação de câmeras de videomonitoramento nas escolas municipais, além do chamado “botão do pânico”, que acionará a Gama quando apertado. Trata-se do programa Escola Segura.

A licitação aberta para essa finalidade, no entanto, está paralisada por determinação do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), devido a contestações feitas por uma empresa interessada.

“O TCE solicitou esclarecimentos em relação à licitação, os quais serão devidamente apresentados nos autos”, comunicou a administração municipal.

Casos
Na última quinta, conforme o LIBERAL noticiou, alunos da Etec Polivalente, de Americana, foram dispensados após a escola receber ameaças de ataque por telefone. Porém, tratou-se de um trote, conforme informações da Polícia Militar.

O caso ocorreu um dia após um homem invadir uma creche em Blumenau (SC) e matar quatro crianças. Em 27 de março, em São Paulo, uma professora morreu esfaqueada por um aluno dentro da escola.

fonte: O liberal